Viajar é primeira necessidade, sim! “sair do lugar comum”  hoje em dia — é quase um mantra com eco. É preciso trocar a roupa da alma; lambuzar-se com sabores inexplicáveis; contemplar a felicidade, de mãos dadas com a vida; Encontrar novos amigos de infância. Conhecer novas pessoas é a maior expressão de afeto que a vida pode demonstrar.

Já perdi a conta de quantas vezes ouvi pessoas dizendo que, quando se aposentarem, irão viver viajando. Mas… por que adiar tanto esse momento? Por que não pode ser agora?

Maslow e sua teoria da ‘hierarquia das necessidades’ motivou a sociedade a pensar de forma linear. Mesmo que surjam visões sistêmicas dentro de grupos revolucionários ou não, as pessoas costumam ficar presas aos seus preconceitos. Uma vez que uma ‘necessidade de status’ supera uma ‘necessidade básica’, como por exemplo: ter um iPhone torna-se mais importante do que fazer uma alimentação adequada, passa-se a fazer parte integral da ‘sociedade do espetáculo’, na qual as pessoas necessitam fazer propaganda de si mesmas — através do consumo — invertendo a pirâmide. Contudo, a ‘necessidade de autorrealização’ está cada vez mais presente. 

O mundo está em transformação. Nos dias atuais, muitos estão em busca de experiências novas; de sentir novos prazeres; de enfrentar o desconhecido. Por essa Maslow não esperava! A humanidade também. Os tabus estão se quebrando e os valores ganhando novas tendências. Todos os dias estamos engajados na realidade, da qual não se pode fugir.

Eu e minha amiga de infância fizemos uma viagem aos Lençóis Maranhenses. Aprendemos uma grande lição: não se pode esperar ficar velho para viajar! Durante o passeio, vivemos um momento de tensão, ao acompanharmos um idoso que sofria do coração e mal conseguia respirar ao subir as dunas, tendo que ser carregado pelos guias. Um risco de vida muito grande por causa de uma escolha inapropriada para a idade.

 Viajar é primeira necessidade, sim! Mesmo que seja a trabalho, “sair do lugar comum” — hoje em dia — é quase um mantra com eco. É preciso trocar a roupa da alma; lambuzar-se com sabores inexplicáveis; contemplar a felicidade, de mãos dadas com a vida; conhecer novos amigos de infância.

Conhecer novas pessoas é a maior expressão de afeto que a vida pode demonstrar. É como se ela abraçasse forte e falasse ao pé do ouvido: —Aproveite! É sua chance de aprender mais; de mudar os hábitos; de atravessar lugares que pertencem ao medo. Vivemos em elos — de alguma forma estamos conectados. A solidão existe para quem precisa. Porque podemos mudar tudo, o tempo todo. Então… quando se sentir só, chame o mundo para dar umas voltas!